Joice Kelly
2 min readMar 26, 2017

Estou fazendo um curso intensivo muito interessante. Não tem nada a ver com fotografia, que até agora tem sido meu maior interesse profissional. Estou me capacitando para ajudar pessoas que amam viajar a realizarem seus sonhos.

Estudo sobre a cultura de diferentes países e tudo relacionado a viagens, regras de etiqueta e como receber pessoas em eventos, congressos de empresas, Etc. Tenho que usar um uniforme e me sinto como uma aeromoça. Recentemente, fizemos uma visita ao aeroporto, e caminhando em grupo, com nossos saltos ecoando, parecemos parte de uma equipe de bordo.

Nosso grupo teve a oportunidade de conversar com a diretora responsável por receber personalidades importantes que chegam ao país, e ela nos explicou todo o protocolo. Até assistimos à chegada ao vivo do dono de uma famosa marca de carros, sendo recebido com sua equipe. Foi uma experiência fascinante!

Estou gostando muito do curso, mas também me sinto bastante pressionada. Já fiquei desesperada e chorei por causa das apresentações, discursos e trabalhos escritos. Os professores são extremamente exigentes; o diploma não é um presente fácil, apesar de todo o dinheiro investido.

Existem tantas regras de etiqueta e detalhes que tenho que lembrar, e muitas vezes não fazia ideia da complexidade. A cada pergunta surpresa dos professores, é como se eu tomasse um banho de água fria. Volto para casa todos os dias em estado de choque, surpresa por ter sobrevivido. E no dia seguinte, mesmo depois de passar a noite estudando, tenho que parecer descansada!

Devo estar impecável: o cabelo preso em um coque, a gravata perfeitamente ajustada. Se algo sair errado, a Madame “G” não hesita em me mandar refazer, na frente das outras alunas. Às vezes parece que voltamos no tempo. Somos adultas, mas somos tratadas como crianças. Eles repetem que estamos em uma escola de prestígio e que sairemos de lá como verdadeiras madames e mademoiselles refinadas, hostesses e guias turísticos.

Às vezes, me pergunto se vou conseguir chegar até o fim. Meu francês tem melhorado, mas ainda não é perfeito. Quando cheguei, só sabia dizer “bonjour”, e agora estou já estou me aventurando mais. O Stuart sempre me lembra de como sou forte e do quanto já aprendi. Ele me dá a certeza de que tudo vai dar certo!

Enfim, só quis compartilhar um pouco do que tem tomado a maior parte do meu tempo ultimamente.